domingo, 16 de março de 2014

Corrupção: um problema real?

Quase sempre que se ouve pessoas de nossa convivência falando de politica, o assunto corrupção é levantado. É quase unânime a opinião que o maior problema do país é a corrupção. Mais do que isso, muitas vezes é dito que esse problema é o que "impede o Brasil de ir pra frente". Uma das coisas que mais me desanima de tentar discutir política é cair nesses clichês e não conseguir chegar a nenhuma conclusão ou raciocínio mais profundo sobre o tema. Afinal, a corrupção é um problema tão grave assim?

Em primeiro lugar, o país perde muito mais dinheiro por ano com sonegação de impostos do que com corrupção. O resultado desses dois crimes, na prática é quase o mesmo: menos dinheiro disponível para investir em em setores importantes, como infraestrutura, saúde e educação. Mesmo assim, é incrível o peso diferente que é dado para os dois atos: enquanto a corrupção é demonizada como pior problema do país, a sonegação é quase esquecida. Isso se deve, em parte, a visibilidade que a mídia dá aos dois crimes.

Além disso, sempre que casos de corrupção são divulgados na mídia, a culpa cai inteiramente sobre os políticos. Em uma obra X tal e tal político roubou tanto. Mas e a empreiteira responsável pela obra? A participação das empresas que participaram raramente é citada, e quando é não se da muita relevância: a culpa é inteiramente do político. Quando algum senador é comprado, ele é comprado por alguém. Mas para a mídia esse outro personagem não existe. As empresas, que muitas vezes financiam a campanha de tais candidatos para obter benefícios são muito menos culpadas pela mídia.

Outro fator importante é a relevância da corrupção: o quanto o Brasil perde com corrupção? Se você pesquisar no google, encontrará valores variados. Os mais radicais chegam a falar 100 biliões. Se você tirar 100 biliões só da arrecadação federal, ainda sobra mais de 1 trilhão. Então, para onde vai tanto dinheiro? O governo tem muitos gastos, mas não, não é o salário dos políticos que pesam mais. Na verdade o maior gasto do governo é com amortização e juros da dívida, pra ser mais exato mais de 40% do total. Isso significa que uma parte imensa de recursos vai diretamente para os bancos( a propósito alguns bateram recordes de lucro no ano passado). A população nem vê esse dinheiro.

Eu não quero insinuar que a corrupção não seja um problema e cause prejuízos. Mas a forma com que ela tem sido tratada tem causado muito mais prejuízos. É importante entender que corrupção é um mal que acontece em todo o mundo, e não é prendendo um indivíduo ou outro que se resolve. Tem que se pensar em porque o atual sistema político favorece esse tipo de crime e como impedi-lo. Afinal, nenhum país do mundo minimizou esse problema transformando-o em crime hediondo.

E mais importante: não se pode deixar que a corrupção se transforme na principal pauta da discussão política nacional. Enquanto fulano esta reclamando do mensalão, uma decisão importante sobre a mobilidade urbana em seu município esta sendo aprovada sem debates com a população; enquanto ciclano reclama que todo político é desonesto, estão decidindo sem consultar a população um projeto de lei que afetara a vida de todo mundo. A impressão que eu tenho é que a corrupção se tornou o maior fator de alienação política do país, que impede as pessoas de pensar sobre política e sobre a sociedade, seja como bode expiatório, seja por desacreditar a politica.

P.S. Sim, eu generalizei, sei que existem muitas pessoas dispostas a discutir política de forma séria. Mas generalizar é necessário, afinal, acredito que a maioria das pessoas se enquadrem no pensamento que eu critiquei no texto. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Atualmente vivemos em um sistema aparentemente baseado na liberdade e no respeito. Nossos governantes nos fazem pensar que possuímos direitos igualitários, entretanto a eficácia em politicas sociais que eles tanto pregam simplesmente não exite.  Nossa real situação é a seguinte: ainda convivemos com os problemas sociais vividos por gerações passadas, porém o que nos difere é que não lutamos contra eles, pois achamos que os mesmo já foram extintos. Exemplo disso foi um episódio que aconteceu recentemente no Shopping Vitória - ES. Vários jovens, na maioria negros ou mestiços, foram interceptados  pela polícia por terem entrado correndo no estabelecimento, pois os comerciantes acharam que fossem um arrastão. Os meninos foram humilhados perante todas as pessoas que ali estavam, ato que não aconteceria se esse mesmo grupo fosse composto por jovens brancos. Então, no final de todo esse espetáculo baseado na discriminação  racial, os policiais receberam palmas da platéia ignorante. Enquanto isso os patrocinadores de tal evento, políticos corruptos, se orgulhavam de seus investimentos, já que tinham conseguido um belo lucro: reafirmação da alienação através do apoio da grande massa, propagação do preconceito racial e social entre outros. 

domingo, 17 de novembro de 2013

A cultura do desperdício

A ignorância do povo brasileiro em relação as consequências e quantidade de lixo que o mesmo produz, reflete diretamente nas 250 mil toneladas de lixo que se forma no país diariamente. Entretanto o problema não acaba por ai, o destino que esse material possui na maioria das vezes não é adequado ou simplesmente não existe.
Cerca de 52% do lixo brasileiro é orgânico, fato que mostra o valor que esse povo dar ao alimento. A quantidade de comida que é jogada fora anualmente no Brasil, daria pra alimentar aproximadamente 30 milhões de pessoas. A cultura do desperdício vivida no pais  também influencia no aumento da quantidade de outros tipos de lixo, como o eletrônico, produzido 1 milhão de toneladas anualmente. 
Diante desses dados, concluímos que a ignorância atingi grande parte dos cidadãos brasileiros, tendo como única forma de acabar com ela, a conscientização que pode ser adquirida através de programas  desenvolvidos pelo governo, que visem acabar ou diminuir as consequências negativas que esse problema provoca na sociedade.

Gabriel Vitorino

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A desonestidade brasileira.

Pensamos que  atos corruptacionais se limitam nas ações cometidas pela maioria dos políticos, como desvio de dinheiro e abusos de poder.Entretanto estamos enganados. 
O conceito "corrupção" vai muito além disso, pois o mesmo está ligado à  falta de ética e moral. Ele pode ser empregado por exemplo, em práticas que muita das vezes são classificadas como aceitáveis pela grande parcela das pessoas e acabam caindo na normalidade, como furar uma fila ou comprar objetos falsificados, contribuindo assim para a pirataria. 
Talvez a única explicação para esse tipo de comportamento seja a cultura da desonestidade que esta presente em nosso país e que o povo brasileiro insiste em enraizar ainda mais no nosso cotidiano. 

Gabriel Vitorino 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Solução Final.

Se analisarmos fatos históricos relacionado ao Brasil, veremos que eles nos mostra o surgimento do que hoje é chamado de corrupção. O abuso de poder cometido pelos que governaram no período colonial brasileiro, serviu como um presságio para o que esse mesmo povo iria sofre dali a alguns anos. Nós, da atual geração, não podemos dizer que sofremos da mesma maneira que nossos antepassados, entretanto a ideia que consiste em afirmar que a escravidão, descriminação e repreensão opinativa ainda exitem não é apenas cabível  como também realista. Atualmente convivemos com as mesmas adversidades presentes a cinco seculos atrás, porém de uma maneira diferente. Essas deixaram de se manifestar de forma explicita, e agora sobrevivem sendo escoltadas por veículos de comunicação.



Na ditadura militar, muitos brasileiros sofreram grande repreensão por possuírem argumentos que questionavam os que estavam no poder daquela época. Aqueles governantes prendiam, matavam e torturavam todos esses, pois sabiam que suas ideias despertariam uma possível conscientização da grande massa, se elas continuassem sendo difundidas, ameaçando assim o governo da época.  Com isso, o sistema de controle não se restringia somente em ações físicas, mas também em psicologias. Mídias eram monitoradas e manipuladas, para que assim o povo brasileiro continuasse alienado. Contudo parte desse povo conseguiu por um fim em sua situação, e criaram grupos baseados em ideias contrarias à politica da época, desencadeando assim alguns movimentos sociais que por sua vez foram fortemente reprimidos, como já foi dito.  Esses movimentos opositores só conseguiram seu significativo trunfo graças a sua perseverança e acima de tudo sua inteligencia. 

  
Todos esses fatos mostram o quão articulosa é a corrupção, por isso devemos estuda-la para que assim consigamos descobrir seus pontos fracos e por um fim nela de vez. Porém, não iremos conseguir alcançar esse objetivo através de confrontos físicos,  temos também que possuir inteligencia o suficiente para debater de maneira ideológica - verbal. E é agora que apresento o instrumento fundamental que vai nos orientar a criar uma revolução consiga acabar com todo o tipo de corrupção: educação. É através dela que vamos conseguir, como fizeram os brasileiros no regime militar,  desenvolver ideias que iram por um fim definitivo nesse problema que atormenta nossa sociedade. E por sua vez, esse fim irá provocar mudanças significativa no cenário social e econômico do pais. Deixo então aqui minha solução final para essa aflição: investimentos na educação de base. Pois assim criaremos pessoas que iram possuir uma consciência etica-politca um tanto precocemente, crianças que terão a capacidade de questionar seus governantes, e no futuro crianças que iram elogiar os mesmos.  
   Gabriel Vitorino 

Introdução à Ética e a Moral

Moral e Ética



Muitas pessoas não sabem distinguir o que será moral e ética. Então passarei uma breve e esclarecedora definição.

  • Moral: Moral seria uma ordem determinada por uma sociedade, o indivíduo decide seguir ou não a moral.
  • Ética: Avalia o princípio individual, onde cada individuo terá a sua verdade, cultura, crenças e valores.

Corrupção

A corrupção é um ato em que um sujeito realiza para obter uma vantagem. Seria uma deficiência social, em que o praticante da ação não tem a moral para realizar o bem comum.
Muitas vezes nos lembramos dos casos de corrupção mais midiático, como por exemplo, um político que rouba milhões de um cofre público, porém não só isto é corrupção, uma simples “furada” de fila é um caso de corrupção, atravessar a faixa com o sinal aberto, por exemplo.
Devemos mostrar que os nossos interesses devem ser a favor do bem da  sociedade, acabar com o egoísmo, devemos criar uma sociedade mais comum e beneficente a todos.
É muito clichê falar o quê irei escrever, mas é de um resultado tão positivo, o ditado é este: ” Pequenos gestos fazem grandes diferenças...” .E é verdade, se pararmos de jogar aquele papel de bala no chão e jogarmos na lixeira e se a cada dia criarmos este hábito, provavelmente estimularíamos o nosso cociente e até outras pessoas. Param pra pensar, e se todas as pessoas da sua cidade jogassem o lixo em seu devido lugar, tenho a certeza que seria uma cidade muito mais limpa e faria bem a todos os habitantes. Viu? A questão não é só fazer o bem a você, a questão é fazer o bem a todos.
Vamos para algo maior, e se todos parassem de “furar” a fila, de desviar dinheiro, de estacionar o carro em lugares indevidos, e se todos fizessem sua parte... Não quero idealizar, só queria dizer que, se todos fizessem sua parte pensando no bem do outros, mesmo que fossem pequenos gestos, tenho certeza de que o mundo seria um lugar mais igual e justo.

Ramon Oliveira

sábado, 17 de agosto de 2013

Enfim fatos

A subordinação de gênero existe dês dos princípios dos tempos, não importa em qual principio você acredita. Quanto no cenário religioso, quanto no cientifico, a mulher tinha o papel de coadjuvante. Enquanto o homem era o personagem principal. Ao longo dos anos, esse conceito foi questionado, e hoje em dia, sabemos a importância que cada personagem de fato possuía. Pesquisas mostram, por exemplo, que na pré história, homens e mulheres dividiam suas funções de maneira igual, e em relação a importância de cada uma, todas possuíam o mesmo valor naquela sociedade.  A mulher só assumiu de fato seu papel de submissa, depois que a agricultura, que até então era o seu trabalho, foi aprimorada. Tornando assim dona da caverna/casa. Essa subordinação foi vista claramente em Esparta. Enquanto os homens estavam guerreando, a mulher ficava em casa fazendo o possível para manter seus filhos vivos. Todo esse esforço resultou a elas o papel de administradoras daquela sociedade, que por sua vez resultou na criação de uma sociedade matriarcal. Esse tipo de poder feminino também pode ser visto na civilização elamita, que é considerada umas das mais desenvolvidas da Antiguidade. O papel de liderança que as mulheres exerciam nessas sociedades, e a eficácia desse trabalho, coloca em xeque todo o estereótipo de sexo frágil que o gênero feminino carrega.

E mesmo com todos esses fatos,  ainda é possível ouvir comentários machistas não só em sala de aula, vindo de professores, mas também em órgãos políticos; como na Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Brasil. O mais intrigante, é que alguns desses comentários saem da boca de mulheres que ocupam cargos de importância nesses órgãos. Pergunto-me se essas mulheres tiveram aulas com alguns dos meus professores machistas, pois dai entenderiam de uma maneira distorcida, a luta feminista. Um exemplo claro e atual desse tipo de comportamento é a vereadora de Recife, Michelle Collin. Michelli afirma que “O fato de uma mulher estar na tribuna não muda o fato de ela ser submissa ao marido. Também está errada a mulher que, após conquistar seu direito e seu espaço, ela deixa de ser submissa ao homem. O homem está sim acima da mulher”. Se todos nós fossemos pensar dessa maneira, logo nos tornaríamos incentivadores de qualquer tipo de violência contra o sexo feminino, fazendo assim, a vontade de vários grupos que seguem uma ideologia sexista. Grupos esses que por sua vez, constituem camadas sociais caracterizadas pela influencia que exercem na vida pessoal de cada indivíduo; classe religiosa, política e etc.

Entretanto, sabemos que a natureza cria de maneira espontânea, para cada força maléfica, uma benéfica. O mal, da situação vivenciada por todos nós, já foi apresentado. O bem por sua vez, pode ser visto em movimentos sociais e ONG’s formados por pensadores esquerdistas. Alguns desses grupos possuem como principal características o incontrolável desespero por justiça, ocasionando assim, para opositores desses movimentos pró-direitos igualitários, atitudes agressivas, imorais ou marginalizadas.

Ser igualado a uma mulher é uma ideia assustadora para esses opositores, pois os mesmos possuem conhecimento o bastante para saberem que o gênero feminino é tão capaz quanto o homem – elas por exemplo, podem cometer as mesmas atrocidades contra eles. As desculpas para conseguirem esconder esse fato são varias.  Religiosos fanáticos são especialistas em criá-las. Então para nós, resta apenas analisar dados, como estes que foram citados no texto, para construir nossa posição em relação a desigualdade de gênero. Uma opinião limpa, baseada em fatos concretos, e de acordo com nossas necessidades, e não em livros historicamente duvidosos, ou no estilo de vida dos nossos antepassados.

Gabriel Vitorino